Caiado defende incentivos fiscais em reuniões com Adial e Fórum Empresarial
(28/10)

O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado, teve encontros nesta sexta-feira (28/10) com representantes do Fórum das Entidades Empresariais e da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial) e falou sobre as pautas mais recentes do Congresso, com atenção especial à PEC dos gastos públicos, prevista para ser finalizada em dezembro.

Na agenda das discussões também entrou o projeto de lei complementar 54, acompanhada especialmente pela Adial. Em reunião com o presidente da Associação Brasileira Pró-Desenvolvimento Regional Sustentável (Adial Brasil), José Alves Filho,  e o presidente da Adial Goiás, Cesar Helou, Ronaldo Caiado obteve do deputado Rodrigo Maia (Democratas) a garantia de que a Câmara dos Deputados vai colocar em pauta rapidamente o projeto, que trata da reforma do ICMS.

O texto permite convalidar os incentivos fiscais concedidos pelos Estados sem aprovação unânime do Conselho Nacional da Política Fazendária (Confaz). O parlamentar defende que os incentivos que vigoram nos Estados sejam mantidos, sob pena de que vagas de empresa sejam fechadas com a fuga de empresas.

"Os incentivos fiscais criam condições para que as regiões mais pobres possam se desenvolver. Esta é a razão pelo qual esperamos que eles sejam convalidados pelo PLP 54. Em reunião hoje de manhã os representantes da Adial me fizeram esse pedido e de pronto liguei para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que me garantiu que irá colocar a matéria em pauta rapidamente. Ponderei para que trabalhe por um acordo para que não haja mudança no texto. Sei que faço esse pedido em nome do meu Estado, para dar tranquilidade a quem foi motivado a desenvolver ali as suas atividades", disse.

José Alves Filho ressaltou a atuação sempre firme de Ronaldo Caiado no Congresso e afirmou que tem enfrentado dificuldades hoje em investir em Goiás. "Temos uma pauta grande de investimentos para Goiás mas sofremos, por outro lado, algumas pressões irracionais que nos travam. A principal são os juros altos praticados no País a partir da taxa básica do Banco Central", ressaltou.